sábado, 2 de agosto de 2008

""A QUE INVEJA"" NO BOM SENTIDO


“EU SOU O SAMBA”
Musical celebra o samba, contando sua história através de composições. A história do ritmo, desde a origem africana à afirmação na cultura carioca no Teatro Carlos Gomes O Musical, que tem como proposta celebrar a grande conquista do samba como patrimônio histórico cultural brasileiro e comemorar os cem anos de nascimento do Mestre Cartola, vai junto a estréia, homenagear os últimos sambistas pintores vivos trazendo, para o hall do Teatro, parte da mostra “Pintores Sambistas”, em cartaz no Centro Cultural Cartola, na Mangueira e exibir o curta premiado A Rosa da diretora Gordeeff. EU SOU O SAMBA, de Fátima Valença e direção de Fábio Pilar conta a história do ritmo, desde a origem africana à afirmação na cultura carioca. Claudia Vigonne, coordenadora de projetos, escolheu uma equipe de renome para comandar os bastidores. Profissionais como: a carnavalesca, figurinista e cenógrafa Rosa Magalhães, o jornalista João Máximo, o maestro Helvius Vilela, a Arquiteta e cenógrafa Doris Rollemberg e o coreógrafo Carlinhos de Jesus... Com a proposta de oferecer uma excursão histórico musical pelos cenários cariocas por onde se ouvia, cantava e dançava o samba, o espetáculo pretende dar vida e voz a personagens anônimos que conheceram e freqüentavam esse reduto cultural, no período entre os anos 20 até o início dos anos 70, além de homenagear grandes personalidades do universo sambista, como: Carmem Miranda, Ary Barroso, Cartola, Jamelão, Nelson Sargento entre outros. Dentro desse contexto histórico, podem ser facilmente reconhecidos os terreiros, as tias, os sambistas, quitutes, crenças e devotos da pequena África na Praça Onze. Locais como as casas de má fama, os cabarés da Lapa, dancings e cafés do centro também serão representados, assim como as mariposas da noite, os cafetões, malandros e leões de chácara. A Mangueira, também, vai ser representada. Suas cores vão vestir 9 personagens: 6 pastoras e 3 compositores. Rosa está recriando 6 figurinos para caracterizar um rendez vouz da Lapa, onde vai abusar das cores fortes. O Jornalista João Máximo, que assina o roteiro musical, fez uma seleção de peso, escolheu 63 composições que variam entre os anos 20 e os 70. Entre as canções escolhidas estão: Meu Mundo Caiu, Boneca de Piche, Fim de caso Não Deixe o samba Morrer, O Barracão, Folhas Secas. O Maestro Helvius Vilella cuida da direção musical.

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